Andam peregrinos pelo mundo
Andam pés e passos pelo espaço
Do que chamam mundo.
Vagabundo vago
De plaga em plaga...
Como rei do mundo
Como rei dum paço.
E na poesia
Bem no seu regaço
Me disfarço
Me desfaço...
Mas não passo!
Permaneço
E esqueço
(que tudo no mundo finda)...
– Sou palhaço!...
Antonio Fabiano
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Muito obrigado pelo carinho e prontidão dos nos servir com grandes poemas.De fato, seus poemas e escritos são verdadeiros artesanatos das palavras.
ResponderExcluirSou palhaço confinado nesta máscara,sorriso constante escarlate da minha dor. Fúria canina rói as minhas lágrimas em não gritar pro mundo este furor. Pior ainda quando me desfaço dela, a máscara identidade me dar, sem ela divago perdido no meu confinamento de gente, sem ela não encontro os passos da métafora do picadeiro. Antes que o espetáculo finde e me desfaça, me disfarço.
ResponderExcluirDefinitivamente, você me inspira, nem que seja para parafrasear. Muito agradecida.
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