sábado, 1 de outubro de 2011

Signor, se vero è alcun proverbio antico – Michelangelo

/Signor, se vero è alcun proverbio antico,
questo è ben quel, che chi può mai non vuole.
Tu hai creduto a favole e parole
e premiato chi è del ver nimico.
/I’ sono e fui già tuo buon servo antico,
a te son dato come e’ raggi al sole,
e del mie tempo non ti incresce o dole,
e men ti piaccio se più m’affatico.
/Già sperai ascender per la tua altezza,
e ’l giusto peso e la potente spada
fussi al bisogno, e non la voce d’eco.
/Ma ’l cielo è quel c’ogni virtù disprezza
locarla al mondo, se vuol c’altri vada
a prender frutto d’un arbor ch’è secco.

Redigido em 1511.

Um comentário:

  1. "Senhor, se vale algum provérbio antigo, / é bem este: quem tudo pode, nada quer. / Acreditaste em fábulas e intrigas / e premiaste quem da verdade é inimigo. / Sou e já fui teu servo antigo / a ti me entreguei tal raio ao sol / ainda assim, o meu tempo não te toca ou dói / e quanto mais me canso mais me negas. / Um dia, pensei ascender graças à tua alteza / e que um peso justo e uma potente espada / me dessem verdadeira voz e não frágil eco. / Mas o céu desdenha toda virtude trazer ao mundo, se pretende que outros vão / pedir frutos a uma árvore toda seca."
    Tradução: Nilson Moulin

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