/Ogni cosa ch’i’ veggio mi consiglia
e priega e forza ch’i’ vi segua e ami;
ché quel che non è voi non è ’l mie bene.
Amor, che sprezza ogni altra maraviglia,
per mie salute vuol ch’i’ cerchi e brami
voi, sole, solo; e così l’alma tiene
d’ogni alta spene e d’ogni valor priva;
e vuol ch’i’ arda e viva
non sol di voi, ma chi di voi somiglia
degli occhi e delle ciglia alcuna parte.
E chi da voi si parte,
occhi, mie vita, non ha luce poi;
ché ’l ciel non è dove non siate voi.
Este madrigal foi redigido em cerca de onze versões diferentes, entre 1520 e 1534.
"Cada coisa que vejo me sugere, / implora e força que vos siga e ame; / pois o que não sois vós, não é o meu bem. / Amor, que despreza qualquer outra maravilha, / por minha saúde quer que eu busque e anseie / por vós, ó sol, sozinho; e assim mantém a alma / carente de grandes esperanças e de outros valores; / e deseja que eu arda e viva / não só de vós, mas de quem se vos assemelha / nos olhos e nos cílios em alguma porção. / E quem de vós se distancia, / olhos, minha vida, não encontra luz depois; / pois não existe céu onde não estais [vós]."
ResponderExcluirTradução: Nilson Moulin