Egipcíaca e Santa.
Era mulher e
ardia de outro amor
quando deu seu corpo a Deus
e ao gozo alheio
(de homens)
p’ra salvar o mundo.
Caía o crepúsculo
como manares do céu...
Atravessar o rio –
tão longe a outra margem!
Era mulher e
ardia de amor.
Despiu-se...
– Ó barqueiros, atravessemos!
Egipcíaca e Santa
anoiteceu.
Antonio Fabiano
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lembrei-me de Raquel de Queiroz; juntamos dias e escritos e saudamos ao que há de precioso na vida. Você já visitou sementeiradosilencio.blogspot?
ResponderExcluirOlá! Como combinado, eis a página do grupo de poesias: http://passarosachados.blogspot.com/ Abraços!
ResponderExcluirSim! Muito bom! Com poetizar sem idéia, caneta e papel. Parabéns...fica meu respeito pela sua poesia.
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