sexta-feira, 8 de abril de 2011

CÉU DE ESTRELAS

Egipcíaca e Santa.
Era mulher e
ardia de outro amor
quando deu seu corpo a Deus
e ao gozo alheio
(de homens)
p’ra salvar o mundo.
Caía o crepúsculo
como manares do céu...
Atravessar o rio –
tão longe a outra margem!
Era mulher e
ardia de amor.
Despiu-se...
– Ó barqueiros, atravessemos!
Egipcíaca e Santa
anoiteceu.

Antonio Fabiano
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3 comentários:

  1. Jaécia Bezerra de Brito10 de abril de 2011 às 16:45

    lembrei-me de Raquel de Queiroz; juntamos dias e escritos e saudamos ao que há de precioso na vida. Você já visitou sementeiradosilencio.blogspot?

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  2. Olá! Como combinado, eis a página do grupo de poesias: http://passarosachados.blogspot.com/ Abraços!

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  3. Sim! Muito bom! Com poetizar sem idéia, caneta e papel. Parabéns...fica meu respeito pela sua poesia.

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