Ganhei um par de sapatos azuis, certo dia. Na verdade, o presente foi dado a outro rapaz. Mas, como ele não conseguia
imaginar em seus pés algo dessa cor, decidiu ser generoso e me presenteou.
Puxa, como há pessoas desapegadas neste
mundo, você dirá!...
Eu também não conseguia me imaginar de
sapatos azuis, dificilmente escolheria tal cor em uma loja de sapatos de todas as
cores. Desde que me lembro, eu sempre tive sapatos pretos. E continuo
preferindo essa cor. Sou muito previsível. Todo homem é. Porém, “cavalo dado não se olha os dentes”, e o mesmo pode ser dito de sapatos, não
no que toca a dentes, claro, mas no que se refere à cor.
Foi entre dúvida e curiosidade que
consegui calçá-los a primeira vez. Que cor medonha para um par de sapatos! Pensei. Será
que todos vão olhar para os meus pés?
Acontece que ficou muito bom, eu gostei.
Acredite se quiser: não são tão indiscretos! (toc... toc... toc...) São azuis.
Bonitos e azuis. O suficiente para se pisar no céu, sem culpa ou vaidade.
Antonio Fabiano
Boa Tarde irmão, ainda aqui no trabalho e veio em meu coração o desejo de ler algo leve, que me fizesse sair dessa atmosfera tão pesada que temos vivido em nosso país. E fui procurar seu blog que sempre me remete a sentimentos bons, a reflexões muito boas. E quando abro começo a ler sua crônica, artigo (desculpe não saber dizer o gênero literário, o poeta aqui é o senhor rsrsrsrs) dos sapatos azuis, fui movido a ler outros e outros, e buscar algo seu que eu pudesse colocar na parede de minha casa nova, e achei algo intitulado A Casa e vou colocar uma moldura e colocar lá, para que todos vejam sua poesia. E por me permitir ser visitado por você, por seus textos, fui movido a visitá-lo através de sua pagina no face e pude ver que seu pai viveu a páscoa dele. Quero na oportunidade externar o meu sentimento de pesar. Quando vier de novo aqui me avise para que eu possa visitá-lo.
ResponderExcluirAbraço do amigo e irmão Geraldinho.