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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TARDE DE AUTÓGRAFOS NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

Este livro é meu...

...e esta mão é minha!

 Em autógrafo...

 Antonio Fabiano, Iara Maria Carvalho, Leonam Cunha, David Leite

Rizolete Fernandes e Antonio Fabiano


Com membros da Ordem Terceira do Carmo

Há pouco cheguei de Natal. Dia 21 de janeiro aconteceu, como estava previsto, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, o lançamento do Cancioneiro da Terra. Confesso que não queria, resisti bastante, por timidez e apatia, além de considerar-me absolutamente indigno da honra que é lançar um livro naquela egrégia casa. 
David Leite, um dos editores da Sarau das Letras, e o forte aliado Paulo de Tarso Correia de Melo, poeta, demoliram uma a uma as minhas ressalvas, com o terrível poder de persuasão que ambos têm. O evento foi formidável, especialmente pela possibilidade de haver encontrado tantas pessoas!...
Em primeiro lugar quero agradecer aos nomes que citei, pela amizade e atenção. Do mesmo modo quero manifestar minha gratidão aos também amigos empenhados no evento: Leonam Cunha e Rizolete Fernandes. Esta, figura tão encantadora, nome de grandíssima importância das letras do meu estado, dignou-se, durante todo o evento, ficar na recepção, acolhendo os que chegavam com as doações que foram enviadas ao Lar da Criança Pobre de Mossoró. Não precisariam entrar, para ver este, os que ali chegassem; mais que suficiente era entreter-se com a incrível e iluminada mulher!
Obrigado a todos que passaram por lá: Socorro e Brito e Silva, que trabalharam com excelência na capa e no projeto gráfico do livro; diversos escritores, próximos e muitos dos quais eu até então só os conhecia de renome; membros da Academia; velhos amigos, conterrâneos meus da cidade serrana de Cerro Corá; de Currais Novos; de Acari; de Mossoró; de outros estados, como os carmelitas da Ordem Terceira do Carmo que souberam do evento pela imprensa e até lá foram, num gesto fraterno muito bonito; amigos e leitores de Natal. Muito obrigado!!!
Em tempo: fui ao Rio Grande, antes de tudo e principalmente, para celebrar os noventa anos da minha avó Ignácia Igná Dantas. “Vocês e seus anos eternos!”, diz-me um amigo, sobre a longevidade dos membros da minha família.  “Não viverei tanto!”, adianto.
Após o lançamento do livro fui caminhar, alta noite, pela orla de Ponta Negra, aonde sempre vou, quando estou em Natal.   

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PASSARELA de Rizolete Fernandes

Rizolete Fernandes 


PASSARELA

Sobre automóveis
na passarela
de ferro e cimento ela
se inventa "top model"

Dia qualquer da semana
em seu aéreo caminho
ninguém exceda ou puxe
o tapete do desfile
coberto em "flash" solar

Desfruta a moça a delícia
da arte da engenharia
que a cidade oferece
e se inaugura nas nuvens
igualzinho às estrelas

E quem não quer
não ousa posar
passar por cima
e se sentir "star"?


Rizolete Fernandes (Vento da tarde, 2013)


PASARELA

Sobre los coches
en la pasarela
de hierro y cemento ella
se inventa "top model"

Cualquier día de la semana
en su elevado camino
nadie exceda o retire
la alfonbra del desfile
cubierto de "flash" solar

La chica disfruta la delicia
del arte de la ingeniería
que ofrece la ciudad
y se inaugura en las nubes
igualito a las estrellas

¿Quién que pasa por arriba
no osa posar
y quiere sentirse "star"?  

(Tradução de Alfredo Pérez Alencart)