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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ANTÔNIO AMARO (1918-1992)

Antônio Amaro com auxiliar e uma de suas câmeras fotográficas
Foto: Acervo da Família

Antônio Cipriano dos Santos nasceu em 13 de junho de 1918, em Parelhas-RN. Foram seus pais: Amaro Cipriano dos Santos, o renomado Mestre Amaro, e Carmelita Maria da Conceição. Ficou então conhecido pelo nome de Antônio Amaro. Chegou a Cerro Corá-RN no início dos anos 1940. Muito jovem tornou-se motorista. Prestou serviços à Inspetoria de Obras Contra as Secas, abrindo rodovias hoje conhecidas e percorridas por muitos norte-rio-grandenses. Em 1945 casou-se com Inácia Iná Dantas, passando a residir na Várzea dos Evaristos (Cerro Corá), onde nasceram os cinco filhos do casal: Sobrinho, Assis, Geraldo, Juarez e Tárcio. Antônio Amaro desenvolveu outras atividades: fogueteiro, fotógrafo, comerciante, ferreiro. Durante muito tempo fabricou fogos de artifício, na época conhecidos por "fogos de vista", como "balões", "fogos de roda", de "lágrimas", "chuveiros", "foguetões", os quais eram chamados "massa luz". Trabalhava nesse ofício em festas de padroeiros, como São João Batista, em Cerro Corá; Sant’Ana, em Currais Novos; nas novenas religiosas; inaugurações de obras; manifestações políticas e em outras ocasiões festivas. Ao interessar-se por fotografia, logo adquiriu habilidades e vasta experiência nesse campo, tornando-se um profissional competente e desenvolvendo amplo trabalho de cobertura dos acontecimentos daquele tempo, em Cerro Corá e região. Antônio Amaro usava as máquinas fotográficas do tipo caixão, também denominadas "lambe-lambe" ou "mão no saco", as mais modernas do tempo. As fotos que existem até hoje, de excelente qualidade, em preto e branco, eram reveladas por ele mesmo, em casa. Nos últimos anos, num carro-pipa de sua propriedade foi responsável pelo abastecimento de água da cidade. Manteve-se, por um período, no comércio de queijo. Foi também fabricante de silos para cereais, barris, bicas e outros utensílios de uso doméstico e agrícola, em alumínio e zinco. Sua última profissão. Antônio Amaro faleceu em 11 de dezembro de 1992, em Cerro Corá, aos 74 anos, vítima de um câncer na vesícula. Aquele era o mesmo dia de aniversário de emancipação política da cidade que ele amou e escolheu para si.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

URBANO MEDEIROS

Fotografia de Glauco Ferreira

Caros amigos,
está aí um artista de rara grandeza, um tipo humano excepcional. É meu conterrâneo e atualmente vive aqui em Minas. Ele passa, no momento, por uma fase bem delicada e sua saúde anda comprometida. Visitem seu site, façam downloads de suas músicas etc. Mas gostaria que também o ajudassem, adquirissem seus CDs e livros... Obrigado!




BIOGRAFIA DE URBANO MEDEIROS
Urbano Medeiros (*31/10/1956) é um saxofonista reconhecido internacionalmente.
Nasceu numa família judaica na região do Seridó (RN). Aos sete anos de idade, o garoto já tocava saxofone soprano na filarmônica de sua cidade. Seu principal impulsor na carreira musical foi o pai, Bill Medeiros, que o instruiu nas primeiras lições.
Neste tempo, Urbano já chamava a atenção do público por onde se apresentava, uma vez que executava melodias de um nível bastante difícil. Com tanto talento, ele ficou marcado na música por intermédio do acordeonista Sivuca, que conheceu num concerto musical em São João do Sabugi.
Ainda adolescente, com 17 anos, foi nomeado pelo Ministério da Cultura como “o maestro mais jovem do Brasil”, já que era regente da Filarmônica do Colégio Estadual de Caicó. Aos 18 anos era o primeiro saxofonista do Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), ainda em Caicó (RN), e depois em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas). Suas profissões foram as mais diversas. Após ter morado muitos anos em São Paulo, pôde experimentar ser radialista, ator, arte-educador e comunicador; além de apresentar-se como músico instrumentista erudito.
Urbano Medeiros é casado e tem três filhos e um neto. Já passou por quase 5.000 cidades do Brasil e do mundo divulgando a nossa cultura e tocando músicas com finalidades terapêuticas para pessoas doentes. O musicista corre mundos com o objetivo de levar, ao vivo e pelos meios de comunicação, a sua prática artística. Suas obras - vinte CDs, seis DVDs e dois livros - viajam pelos quatro cantos da terra. Países como o Brasil, USA, Canadá, Argentina, Itália, França, Suíça, Portugal, Lituânia, Ucrânia, Iraque, Afeganistão, Rússia, Egito, Israel, Líbano, Síria e outros já ouviram falar neste artista de Deus.

[Biografia tal como consta em seu site. A reprodução do texto e das fotos foi autorizada.]

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ANTONIO FABIANO - SINOPSE BIOGRÁFICA (publicações antigas)

ANTONIO FABIANO DA SILVA SANTOS
Dele sabemos que nasceu em 05 de julho de 1979. Em Patos, na Paraíba. Mas existiu no Rio Grande do Norte, por isso é potiguar (disso nunca teve dúvida!) e até escreveu um poema intitulado “Alma Poti”.
É primogênito de José Juarez dos Santos, comerciante, e Francisca Maria da Silva Santos, dona Francisquinha, professora aposentada que educou incontáveis gerações de cerrocoraenses e mereceu em 2000 o título de “A Professora do Século”. São seus irmãos: André Luiz e Ana Priscilla.
Estudou na Escola Estadual “Querubina Silveira” de Cerro Corá/RN. Lá se destacou em Redação e recebeu muitos estímulos para continuar escrevendo. Concluiu os primeiros estudos em Currais Novos/RN. Ainda criança leu todos os livros de Monteiro Lobato e escreveu, com precoce domínio da língua, seus próprios livros e alguns poemas de caráter social ou ecológico. Da sua infância conservou-se um grande número de grafismos, desenhos e pinturas, de um período anterior aos seus dois anos de idade até aproximadamente sete ou oito. Estes trabalhos foram catalogados por sua mãe. Desenhava com as duas mãos e dizia que ia ser pintor, o que não vingou.
Em 1996 publicou uma obra de cunho religioso, intitulada "Deus salve os que crêem pela loucura de sua mensagem". Este trabalho foi difundido especialmente entre os grupos de jovens dos quais fez parte e onde também atuou como ator e autor de muitas peças de teatro. Escrevia, nesse tempo, para "A Semente", um jornalzinho católico que ele e seus companheiros de pastoral criaram, o qual circulou por toda a sua diocese e entre amigos de pelo menos dez estados do país. No mesmo período participou de shows católicos, como vocalista e animador. Coordenou o Zonal 2 da Diocese de Caicó, no tocante as lideranças da RCC.
Apresentou, na Rádio Cultura Serrana de Cerro Corá, o programa oficial da Paróquia de São João Batista, "Trinta Minutos com Cristo", programa dominical. Depois, aos sábados, emitido pela FM Liberdade, o programa "Boas Notícias: Uma Hora com Deus". Nesta última rádio apresentou ainda, em curta temporada, um outro programa intitulado "Voz Carismática".
No ano de 1997 foi publicado através da Rádio Internacional da China, em Pequim, o seu poema "Hermosa China", sem tradução para o português. No período em que era correspondente da Sección Español da referida emissora, participou de alguns concursos de conhecimento e foi ganhador, dentre outros prêmios, do 1° prize of the 1998 'MACAO Knowledge Contest’.
Em 1998 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde assumiu a Diretoria de Comunicação do Centro Acadêmico de Letras do Campus de Currais Novos. Ali fundou, no mesmo ano, o Jornal Navegos, com outros destacados contemporâneos que continuam a fazer história nas letras potiguares. Este Órgão Informativo circulou nas principais universidades do Rio Grande do Norte e além fronteiras do estado e do país com positiva repercussão. Participou ativamente da política estudantil do seu tempo. Foi Diretor de Comunicação do Centro Acadêmico por três gestões consecutivas. Promoveu, com seus companheiros, diversos eventos culturais.
Em julho de 1999 publicou o conto "O Milagre das Rosas". Este conto foi prefaciado pela Mestra Elizabeth de Souza Araújo que o chamou de "poeta-filósofo", "dissecador de almas e devassador de intimidades", "o espírito mais lúcido de toda a região seridoense". Isso ocorreu na culminância do V EPEL, Encontro Potiguar dos Estudantes de Letras, momento histórico da convergência dos estudantes dos diversos Cursos de Letras do estado na seridoana "capital da scheelita".
Foi voluntário do AFS - American Field Service - Intercultura Brasil. Esta entidade que surgiu depois das duas Grandes Guerras do século XX, a partir de motoristas de ambulâncias, intenta promover a paz no mundo por meio de intercâmbios entre jovens de diversas nacionalidades e culturas do planeta. No AFS, ele foi professor de língua portuguesa para estrangeiros. Sua atuação filantrópica neste campo fez com que o seu nome figurasse entre 120 autores classificados de todo o país numa lista de voluntariado brasileiro em 2001.
Em julho de 2000 a escritora Maria Lúcia Dal Farra o intitulou "poeta exuberante", numa entrevista especial para O Galo, que era certamente o jornal literário mais importante do Rio Grande do Norte. Esta mulher respeitada nacional e internacionalmente seria proclamada, pela Revista Veja de 14 de agosto de 2002, a melhor poeta do Brasil.
Grande apaixonado pela música, além dos trabalhos escritos em prosa e verso, compôs melodias para poemas de outros poetas - herança materna, pois cresceu ouvindo a sua mãe interpretar canções de autoria própria. Em sua casa todos manuseiam algum instrumento musical.
Na Secretaria de Educação de Cerro Corá, como coordenador do Departamento de Cultura, desenvolveu diversos trabalhos. Fundou o anual Concurso "Jovens Escritores Cerrocoraenses".
Em 2003 publicou sua Sinopse da História de Cerro Corá, mais que um trabalho científico foi sem dúvida alguma a sua eloquente declaração de amor à cidade serrana e despedida.
Ingressou na Ordem do Carmelo Descalço em 2004. Aí passou a chamar-se Frei Fabiano de Santa Maria do Monte Carmelo.
Em 2006 entrou para a faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Na mesma universidade cursou Teologia, a partir de 2009.

[*] Texto extraído e adaptado do painel "Inteligências Múltiplas" da I Feira da Cultura Cerrocoraense em 10 e 11 de dezembro de 1999. Da I Exposição Navegoana de Artes Plásticas, Poesia e Prosa Literária da UFRN em novembro de 2000. Do livro Sinopse da História de Cerro Corá (2003).
[BIOGRAFIA DESATUALIZADA]