Quando disse aos meus amigos que estive na floresta amazônica, às voltas com uma sucuri, ninguém quis acreditar. Tudo bem, destas mansinhas, de estimação, com índio de lado e tudo mais, pra garantir o absoluto controle da situação. Parece estória de pescador, mas é verdade! E se alguém estava borrando as calças, era o fotógrafo. Pobrezinho! Você teria coragem? Eu mesmo ria daquela situação bizarra. Bicho preguiça apareceu, macaco, quase jacaré... Ah, vitória-régia: o que existe mais lindo e verde de se ver! O som da floresta é coisa inesquecível... Depois o barco por entre as águas, caminho, igarapé. Eu, que no passado estudei tupi antigo, estava agora a deleitar-me com as reminiscências da boa língua, nheengatu, ali presente de tantas vivas formas. Línguas tantas e nações! Sim, a fala do povo é bonita, há uma superabundância de palavras que não se entenderá em nenhuma outra parte do país ou do mundo, estando-se fora da alma do povo. Come-se muito bem, peixes infinitos, uma ladainha-cardume do que não decorei para dizer depois em restaurante. Degustei que é tudo, nesta taba mundo! Colares em volta ao meu ornamental pescoço: corubo, apurinã...
Antonio Fabiano
Belo Horizonte, 16 de abril de 2012.
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E-mail: seridoano@gmail.com
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Ver pra crer...
Arquivo pessoal.
Abril de 2012.
Estamos eu, Suetônio, Aldrin e Maria, todos vendo para crer kkkk, Quando fui a Amazõnia vi uma sucuri, só não tive coragem de tocala. Só fiquei com um pouco de inveja porque não vi uma vitória régia. Saudades Claudenise
ResponderExcluirParabéns meu caro amigo.
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