Não para de chover...
Muriçocas descansam intimidadas
No que sobra de dia.
Permanecem pousadas
Enquanto ordem não lhes dá a natureza
Para que voem atrevidas.
São violinos que dormitam?
Tocarão desafinadas
Quando chegar a noite
E eu não quiser ouvi-las.
Descobrirão
Caladas
Que meu sangue é bom.
Antonio Fabiano
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