Na minha terra as coisas
Tudo
Amanhece.
Como se não bastasse essa primeira graça
Mamãe levantava-se da noite
Vestida de aurora
Setecentas vezes mais poeta do que eu
E dizia sorrindo para a avó Ignácia:
“A mesa amanheceu estrelada
De xícaras
Outra vez”.
Referia-se a meu serão
E rastro de cafeína.
Eu nunca duvidei:
Lá em casa era o céu.
Antonio Fabiano
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Me fazer chorar no retorno é desleal, afinal preciso escrever um comentário. Estou emocionada. beijos pingados, cheiros lácteos, abraços maternos.
ResponderExcluirLembro muito desses fatos... Você e a noite e a mesa que sempre amanhecia estrelada!... Que saudades!!!
ResponderExcluirMuito bonito Fabiano, lindo, adorei.
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