Vi, aterrorizado, um girassol à noite
E nele a viva imagem da desolação do mundo!...
Os girassóis não foram feitos pra visões noturnas!
Digo-lhes, senhores, não há coisa mais petrificante
Que a visão de um girassol à noite!
Chora-se ali o desperdício de amarelo
Em cada pétala sem luz
E a solidão de um ser sozinho macerado!...
Mas quiçá por mercê do que ainda há de secreto nessas cores
Ou porque existiu Van Gogh,
Eles, os girassóis, nunca são eles mesmos.
Quer faça dia ou seja a noite escura!
Antonio Fabiano
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Antonio!
ResponderExcluirMuy lindo!
Un abrazo,
Natalia
!Gracias! querida Natalia...
ResponderExcluirse somos girassóis esmaecidos de lutas com o vento, mais adiante teremos semeado girassóis, que enquanto não se expuserem ao vento farão um novo Van Gogh acalentar-se.
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