(Eugenia
mattosii)
Esta espécie é outra joia de bonsai nacional! É considerada, por
muitos bonsaístas, a rainha dos bonsais do Brasil, tal é a sua beleza, além de
tantas outras excelentes qualidades. É uma nativa de fácil condução e ótimos
resultados, dentre as melhores de nossas espécies para a arte.
Suas folhas são pequenas e brilhantes, nascem avermelhadas,
mas gradativamente ficam verdes. Pode ter uma copa bem adensada, o que acentua
a beleza e favorece ainda mais a frutificação. Dá flores brancas e belos frutos
vermelhos, em profusão, os quais são comestíveis. *
Esta espécie foi descoberta perto de Blumenau e Florianópolis
(SC), no final da década de 1950, pelo estudioso João Rodrigues de Mattos – daí
o nome científico Eugenia mattosii. Naquele
tempo, e ainda mais hoje, eram raríssimas na natureza.
Possui diversos nomes: "mini-cerejeira", "cerejeira-silvestre",
"cereja-anã", "pitanga-anã", "cerejinha", "pitanguinha"
e até "pitanguinha-de-mattos".
Esta minha árvore tem mais de vinte anos, veio do Paraná, eu
a adquiri de Romagnole e soube que passou também pelas mãos de outro
conceituado bonsaísta, Michael Guarnieri Bortolacci.
Antonio Fabiano
seriadoano@gmail.com
* Note: se você deseja priorizar em sua árvore a frutificação (uma das tantas potencialidades desta bela espécie), não deve cavar/acentuar tanto os patamares do seu bonsai, como faço no meu exemplar, mas deixar a copa bem cheia.