terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS DESAPARECIDOS

Na cidade proliferam-se
Cartazes de aflição:
Procura-se...
Procura-se...
Procura-se...

São mais que rostos subtraídos
De mães pais irmãos.

Perplexidade mistura-se à indagação:

Para onde vão estas
pes-
-soas
que desaparecem?

Antonio Fabiano
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3 comentários:

  1. Meu querido amigo,
    Uma vez mais, parabéns pelos escritos, pelo blog,sobretudo pelas postagens que nos enriquece e nos faz mais humanos, e é isso que as poesias, as crônicas tem feitos comigo. São elas que nos faz semelhar com aquilo que nos parece distante. Uma vez que estamos neste mundo marcado por tantas coisas que nos distancia do humano e do Divino. Valeu meu amigo... Abração e continue sendo este artesão das belas palavras, pois o senhor tem feito muito bem a muitas pessoas.
    Atenciasamente,
    Fellipe da Silva Toledo.

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  2. Jaécia Bezerra de Brito4 de novembro de 2010 às 19:22

    Num portão meio indefinido um corre-corre marca a chegada dos desaparecidos que apareceram, não tão de repente, era dia de finados e eles já estavam atrasados. Por você me inspira tanto? Quero resposta. Um grande abraço.

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  3. Sei não!... rs rs Mas creio que tudo de bom já está em você.

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